No final do ano passado, em uma reunião no centro de Belo Horizonte, conselheiros, advogados e representantes da sociedade civil e empresas de mineração decidiam o futuro da exploração de ferro na região. Eles discutiram o pedido da Vale S.A. de ampliar a capacidade da Mina Córrego do Feijão, que explora ferro em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ambientalistas viram problemas na expansão. Alguns conselheiros e a mineradora insistiram na liberação. Mesmo controverso, o pedido da Vale – que aumentaria a capacidade da mina em 88% – foi aceito em dezembro do ano passado.
Interessada em expandir seus negócios na região, a Vale sequer cuidou do que já funcionava. Hoje, pouco mais de um mês depois, uma das barragens de rejeitos daquela mina, desativada desde 2015, se rompeu.
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