A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta segunda-feira que abriu inquérito para investigar eventual inobservância de deveres fiduciários de administradores da Vale por fatos ligados ao rompimento da barragem de Brumadinho (MG), ocorrido em janeiro e que deixou mais de 240 mortos. A autarquia explicou em comunicado exibido em seu website que o inquérito diz respeito aos deveres da companhia em relação aos seus acionistas e investidores, mas não citou os nomes dos executivos que são alvos do inquérito.
“Tal apuração não inclui atuação sobre questões relativas à legislação ambiental, as quais vêm sendo objeto de atuação das instituições competentes”, diz trecho do comunicado. A CVM informou ainda que o inquérito é referente a processo aberto em 28 de janeiro, três dias após o desastre, para apurar eventual responsabilidade de administradores da companhia em razão dos fatos relacionados ao rompimento da estrutura. Com o colapso da barragem da Vale, uma onda de rejeitos do beneficiamento de minério de ferro foi liberada, atingindo áreas administrativas e refeitório da própria empresa, além de comunidades, mata e rios da região, incluindo o Paraopeba. A maioria das vítimas fatais .
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