No dia 25 de janeiro de 2021 completa dois anos do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho – MG. No EP#05 vamos debater sobre os dois anos do rompimento de vidas na Bacia do Paraopeba.
Conversamos com Padre Rodrigo Peret da Comissão de Ecologia Integral e Mineração da CNBB sobre a denúncia no Ministério Público Estadual sobre o caso do deslizamento na mina do córrego de feijão, que havia sido paralisada pela Agência Nacional de Mineração, e que matou o trabalhador Júlio César de Oliveira em dezembro do ano passado. Também ouviremos a pescadora profissional Simone de Assis e o piscicultor Luiz Carlos de Araújo, ambos moradores do Vale do Jataí, município de Abaeté, nos contar sobre os danos que ocorreram por lá após o rompimento. E como a Vale ainda exclui áreas que estão a mais de um quilômetro de distância do rio Paraopeba.
E ainda Lethícia Reis, do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular, fala sobre o novo acordo às portas fechadas entre Vale, governo de Minas Gerais e instituições de justiça que surpreendeu a população atingida. Os recursos destinados à reparação na Bacia do Paraopeba estão sendo leiloados pelo governo Zema para além dos interesses dos atingidos e atingidas.
Para não finalizar com um respiro, convidamos Charles Trocate do Movimento Nacional pela Soberania Popular da Mineração (MAM) a declamar o poema “Brumadinho Revisitado” para com fôlego continuarmos a lutar.
Apresentação: Silvia Mirian, moradora e atingida pela Vale em Itabira, Minas Gerais.
Produção: Coletivo Margarida Alves, MAM e da Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale.
Edição: A Toca