A comunidade de Piquiá de Baixo, em Açailândia (MA), convive há 30 anos com poluição de siderurgias e impactos gerados pela Estrada de Ferro e do entreposto de minério da Vale S.A. Muitos moradores foram diagnosticados com câncer de pulmão, doenças de pele, olhos e queimaduras. Existe uma ação civil pública em curso conduzida pelo Ministério Público do Estado do Maranhão para o reassentamento coletivo de toda a comunidade que já dura mais de oito anos.
Após essas décadas de negligência e lentidão no encaminhamento das denúncias as autoridades responsáveis, a comunidade vem agora te contar sua verdadeira história. O vídeo “Um convite para Piquiá de Baixo” convida ironicamente os responsáveis diretos por estas violações a viverem em sua própria pele as consequências de suas ações. Representantes das empresas multinacionais, do Estado e do setor político em geral têm um espaço preferencial nesta mesa de banquete, para degustar “água e peixe contaminados, frutas cobertas com pó de ferro” – ao lado dos moradores da comunidade que suportam tais condições no dia-a-dia.
A campanha lançada em outubro também tem como objetivo alertar a população do mundo que inconscientemente consomem os produtos das empresas mineradoras e siderúrgicas que vêm deteriorando a saúde e poluindo o meio ambiente da comunidade de Piquiá de Baixo, na Amazônia brasileira. As ações da campanha são realizadas pela Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) em parceria com a Justiça Nos Trilhos.
Assine aqui para apoiar a luta de Piquiá: https://bit.ly/3myEb9C