O crime de Brumadinho/MG aconteceu pouco mais de três anos de outro crime ambiental que matou 19 pessoas também em Minas Gerais, na cidade de Mariana. Na época, a mineradora Vale também foi a responsável, junto com a mineradora anglo-australiana BHP Billiton, donas da subsidiária Samarco. Boa parte da população de Minas Gerais vive hoje em estado de alerta, pois são mais de 400 barragens de rejeitos de minérios localizadas no estado, algumas já com risco de rompimento.
Luiz Paulo Siqueira, coordenador estadual do Movimento pela Soberania na Mineração (MAM) alerta para uma situação sobre as famílias que estão em locais com possibilidades de rompimento. “Existem cerca de mil famílias que hoje estão evacuadas devido a essas estruturas da Vale. Em Barão de Cocais, por exemplo, as pessoas fazem rodízio para ir na ponte, para ver se o rio está subindo. Os pais e mães estão colocando os bebês para dormir dentro da cadeirinha, para em qualquer eventualidade colocar a cadeirinha no carro e sair correndo. O povo não consegue mais dormir, estão apavorados com medo”, explica o coordenador do MAM.
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