- Depois de quase 80 anos de história de saque e violência, quase não dá pra acreditar que a mineradora Vale ainda insista em usar campanhas publicitárias bonitas e sem verdade para esconder o horror das mortes e mutilações de corpos e territórios que suas atividades provocam.
- Desde o seu primeiro ano de existência, os gestores da Vale arregaçaram as mangas para seguir fazendo o que os primeiros colonizadores fizeram quando invadiram essas terras: saquear e escoar o produto do saque, enchendo seus bolsos e esvaziando suas consciências de qualquer responsabilidade.
- Por isso, ao longo de mais de uma década de existência, a Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale vem produzindo uma série de documentos e estudos, como o Relatório de Insustentabilidade da Vale 2021, para alertar a sociedade civil e o poder público sobre os danos profundos causados pelos novos colonizadores, e a urgente necessidade de fazer com que parem de nos saquear e destruir.
Saber a verdade nos livra de sermos roubados pela mentira.
- Conheça os fatos aqui: instabio.cc/atingidosvale
Fotos
Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG), novembro de 2015
Daniela Fichino, Justiça Global
Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados no dia 15 de fevereiro de 2019, Fábio Schvartsman, presidente da Vale à época, recusou-se a se levantar durante o minuto de silêncio feito em homenagem às vítimas da tragédia de Brumadinho/MG.
Divulgação
Criança mutilada pela Vale ao ser reassentada em Moatize, Moçambique, em terreno minado, resquício de guerra civil.
AAAJC